quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Resultados dos exames

FAN - Fator Anti-núcleo reagente 1/1280

Células Natural Killer presentes no endométrio 

Hormônio Antiperoxidase Tireoideana - anticorpos 212,9 UI/ml (referência inferior a 35,0 UI/ml

Mutação Heterozigoto para o gene MTHFR A1298C

Hormônio Anti Mulleriano 1,3 ug/l  (referência inferior a 12,6 ug/l), não sei se está dentro dos padrões. (não realizei no 3º dia do ciclo, foi por volta do 21º dia)

Outros exames como hemograma, T3,T4,TSH, prolactina, estudo de colesterol,  resultados normais.

Testes Imunológicos


Alguns exames podem ser solicitados para o diagnóstico de algum fator imunológico que esteja interferindo negativamente no  processo de implantação embrionária ou no decorrer da gestação. Vale lembrar que esses são exames especifícos e são solicitados em casos selecionados , principalmente nos casais que apresentam falhas repetidas de implantação com embriões de boa qualidade, abortos de repetição ou histórico  familiar. Os principais exames são:

Fator anti-núcleo (FAN): é um conjunto de auto-anticorpos  contra o núcleo das células. O FAN é positivo em diversas doenças auto-imunes, porém cerca de 10% a 15% da população podem ter  FAN positivo e não apresentar qualquer alteração. Portanto, o FAN deve ser criteriosamente avaliado e deve ser valorizado principalmente nos casos de falhas repetidas de implantação embrionária, abortos de repetição ou nos casos de infertilidade sem causa aparente.

Anticorpos anti-tireóide: são auto-anticorpos que atacam as células da glândula tireóide e podem promover alterações na produção dos hormônios.  A presença desses auto-anticorpos, embora não esteja relacionada diretamente a gestação, pode ser um sinal da presença de alguma disfunção do reconhecimento  do sistema imune, o que pode comprometer a fertilidade.

Células Natural Killer (NK): a sigla “NK” vem do inglês “natural killer”. São células do sistema imune capazes de reconhecer células estranhas ao organismo e células infectadas por vírus, atuando prontamente para destruir essas células. As células NK estão presentes no endométrio e para aceitação  ou rejeição do embrião  é necessário um perfeito equilíbrio da função dessas células. Estudos demonstram que mulheres com aumento do número de células NK apresentam maior dificuldade de gravidez e abortos de repetição. O tratamento nesses casos consiste da administração de imunoglobulinas que tem como objetivo regular a ação das células NK, evitando a expulsão do embrião. As imunoglobulinas são  preparadas a partir de um grupo de anticorpos purificados recrutados de origem humana, substituindo os anticorpos “agressores” maternos por anticorpos normais. Assim, o organismo materno se torna mais receptivo ao embrião.Estudos recentes demonstraram que o próprio embrião produz uma molécula denominada HLA-G responsável pela inativaçào das células NK.

Mutação MTHFR: A mutação em um gene (C677T) que codifica a enzima MTHFR promove uma alteração na estrutura de tal enzima deixando-a inativa. Recentemente, foi descoberta uma nova mutação que promove inativação da MTHFR, A1298C, porém ainda há poucos estudo que a correlacionam com resultados estacionais insatisfatórios.
A MTHFR é uma enzima fundamental na conversão de homocisteína em metionina, e nesse processo estão envolvidos outros co-fatores, como: ácido fólio, vitamina B6 e B12.
Individuos que apresentam mutação da MTHFR possuem uma tendência a elevação dos níveis de homocisteína sanguínea, principalmente os homozigotos para C677T, ou heterozigotos para ambas as mutações.
Hiperhomocisteinemia parece estar relacionada com um risco elevado para elevado para doenças cardiovasculares e maus resultados estacionais (aborto recorrente, pré-eclampsia, óbito fetal). A mutação na MTHFR também está relacionada com mal-formações fetais, defeitos de fechamento do tubo-neural. O estado heterozigoto para a mutação C677T pode ser observado em torno de 40% em determinadas populações. Certa de 32% dos indivíduos que apresentam heterozigotos para C677T também são heterozigotos para A1298C. Homozigotos são encontradas em 5% e 15% da população, em diferentes etnias. Em alguns estudos, pacientes com hiperhomocisteinemia apresentam um risco de aborto 2,5 vezes maior que a população normal. O diagnóstico dessa mutação é realizado com detecção da mutação e determinação do nível de homocisteína no sangue. 
O tratamento durante a gestação é realizado com uso de drogas anticoagulants e suplementarão vitaminíca


 

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