segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Divisão celular lenta

Hoje pela manhã, me ligaram da clínica e a notícia não foi boa de ouvir. Mesmo depois do início satisfatório, de os óvulos maduros, de acontecer a fertilização, até o momento da ligação, não havia divisão celular. Eu não conseguia responder, nunca havia lido sobre isso, perguntei ainda a atendente se isso era normal de acontecer, e ela me disse que não, mas que acontecia sim. 
Desliguei o telefone e agora no aguardo de amanhã termos boas notícias.
Trabalhei normalmente e fui direto pra casa, hoje era dia de ir tomar passe na FEESP, mas preferi ir pra casa ficar com o marido e colocar as contas em ordem.
Paguei o tratamento à vista pois tinha 1 mil reais de desconto, mas a medicação dividi em 3x, portanto estarei até o meu aniversário (abril), pagando conta do tratamento.
Sou super positiva, mas sou pé no chão também. 
Deixo nas mãos de Deus, somente...

Fui ler sobre divisão celular, e achei essas informações abaixo.

Depois da fertilização, forma-se uma única célula, chamada célula ovo, resultado da união do espermatozóide com o óvulo, e esta célula começa a se dividir e formar o embrião. Observe, no exemplo da figura, que o óvulo e o espermatozóide tem 2 cromossomos cada um (cromossomos são “pacotes” de gens). Quando se forma a célula ovo, os cromossomos semelhantes, um do espermatozóide e um do óvulo, ficam lado a lado. Dessa forma, enquanto cada gameta (espermatozóide e óvulo) tem 2 cromossomos cada um, a célula ovo tem 4 cromossomos (o dobro). Para formar o embrião, a célula se divide formando inúmeras células com o mesmo número de cromossomos (3).



Para a formação do embrião, os cromossomos precisam se duplicar seguida e rapidamente, e podem surgir erros nessa duplicação. Assim, podem se formar células sem um cromossomo, ou células com cromossomos extras, como mostra a figura. Essas células, em geral, formam um embrião inviável ou, quando ocorre implantação, podem gerar embriões com defeitos genéticos (síndrome de Down, por exemplo, que é a existência de um cromossomo a mais) ou ainda, podem gerar abortamento. Embora existam testes que possam ajudar a prevenir as alterações cromossômicas, nem sempre seus resultados são fidedignos, de modo que, na realização de fertilização in vitro, há sempre chance de que ocorram essas alterações. Não há como evitar os erros da divisão celular: assim, se ocorrerem, comprometem o resultado do procedimento, sem que o médico possa intervir positivamente.

Fonte: Dr. Jorge Haddad Filho


Deixe seu comentário, vou gostar :) Ou me mande um email cadevocecegonha@gmail.com, respondei com carinho.

Um comentário:

  1. Olá!
    Ainda não tive tempo de ler sua trajetória completa mas estou acompanhando as últimas postagens...
    E adorei sua forma de expor as fases do tratamento. Também sou Fivete(garotas tentantes que fazem FIV)...rs
    Desejo que este seja o começo de uma grande realização!

    Bjosss
    Cartaparaacegonha.blogspot.com

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